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O planeta Borbol é repleto de vida. Por todos os lados podemos ver uma grande variedade de fauna e flora. Mas assim como qualquer planeja que seja habitado por seres chamados inteligentes, também está repleto de lixo e poluição.
Ao que tudo indica, onde existir inteligência sempre existirá corrupção.
O universo é um lugar muito grande e nem tudo pode de ser encontrado. A Ordem dos sete é uma grande exploradora que tem por objetivo expandir a sua cultura sob o manto de trazer ordem e progresso por onde domina. Mesmo tendo encontrado vários planetas habitáveis, o planeta Borbol não faz parte de seu catálogo e muito menos de seu domínio.
O que faz com que um planeta seja facilmente encontrado pela ordem dos sete é o surgimento de legionários. Quando acontece de uma certa parcela da população de um planeta desenvolver qualidades excepcionais como a telecinese, rapidamente este planeta é encontrado por Óregon e passa a ser colonizado.
Borbol não faz parte dos planetas abençoados ou desafortunados geradores de legionários. Porém, este planeta aparentemente insignificante esconde um segredo que pode fazer toda a diferença para a guerra que se inicia lá fora.
Em meio a um campo cheio de pomares se esconde uma família aparentemente comum vivendo uma vida comum. Mas na realidade, por trás deste “comum” existe o extraordinário.
Marine é uma jovem alegre e cheia de vida, filha de humildes trabalhadores do campo. Em sua casa existe muito amor e carinho, mas também existem muitos segredos.
Hoje parecia ser mais um dia comum, mas como eu já disse antes, às vezes o que aparenta ser comum esconde o que na verdade é extraordinário. Chegou a hora em que a sorte desta família mudará para sempre, pois a vida, em sua sede de criar histórias, fará nascer um encontro nada provável.
Inicia-se a noite e Marine como de costume está em sua janela admirando o lindo céu estrelado de seu planeta Natal. Mas algo chama a sua atenção.
Entre as estrelas surge o que parece ser uma estrela cadente, ela é bem maior do que o normal e atravessa o céu com uma longa cauda flamejante “Que estrela grande! Deve estar mais perto de Borbol” pensa a jovem. Com olhos curiosos, Marine a segue até se perder de vista no horizonte. Em seguida a campainha toca.
Na porta encontra-se uma jovem chamada Nayane. Ela é uma amiga de infância que estava fazendo intercambio no país vizinho. A jovem cursa ciência da computação e como toda boa nerd é louca por histórias de ficção científica. Nunca que em sua vida a jovem poderia imaginar a possibilidade de ela mesma viver uma perigosa ficção.
Ao ver Marine a jovem abre um imenso sorriso, foram cerca de quatro anos se vendo e conversando apenas pelo virtual. Após um abraço apertado Nayane começa um diálogo: “Aí amiga, que saudade de você! Eu tenho tantas novidades para te contar! Acho que serão horas só falando e falando…”
Marine dá um sorriso forçado, pois já sabe que serão mesmo horas escutando e escutando. Diferente de Marine, Nayane é muito ansiosa e agitada, o que as vezes deixa Marine bem cansada, mas as duas são como irmãs e esse tipo de laço é mais forte do que interesses pessoais.
“Vamos Nayane, entra.” Marine acena com a mão “Você pode ir me contando durante o jantar”.
Ao ouvir a palavra jantar Nayane se abraça toda animada “Aí… a comida da sua mãe! Acho que senti mais saudade dela do que de você” gargalhando ela entra na sala enquanto Marine apenas sorri e balança a cabeça.
Quando ia fechar a porta Marine percebe que a mala de Nayane ficou do lado de fora “Nayane! A sua mala aqui na porta, você tem que levar ela para o quarto… Nayaneee!”, mas a esfomeada já estava na cozinha cumprimentando os pais da amiga e espionando o que tinha para a janta.
Marine fica irritada, suspira e coloca as mãos na cintura “Éh… Quatro anos de intercâmbio e ela não mudou em nada. Eu que vou ter q arrastar essa mala velha até o quarto” quando puxa a mala pesada seu braço estala e ela a solta “Meu senhor! O que essa ‘loca’ carrega aqui? Pedras?” mas como o serviço tinha de ser feito por alguém, Marine suspira, pega novamente a mala e a arrasta até o quarto encostando-a em uma parede.
Na atmosfera de Óregon, tanto o General Zirde como todos os outros legionários ficaram surpresos, pois a nave de Keiro havia sumido. Apenas alguns estilhaços ficaram espalhados mostrando que houve sim algum dano a nave inimiga, mas era óbvio que Keiro e Zira tinham escapado ilesos.
Zirde dá um forte rugido misturando raiva e frustração. Ele golpeia a mesa de controle e em seguida esconde a cabeça entre os braços, derrotado. Agora só lhe resta voltar para Óregon de mãos vazias e esperar que a legionária Keinara tenha mais sucesso do que eles.
– Continua no capítulo 9
Primeiro quero agradecer ao leitor Andrei por me ajudar colorindo a ilustração do general Zirde. Ajudas assim contribuem muito com o desenvolvimento da história! Se você quiser participar colorindo digitalmente alguma ilustração, mesmo que seja com as cores base é só me avisar ^_^
Olha essa linda ilustração da Suna feita no traço do Alex:
Muito Obrigada pelo presente Alex S2 – Ah ele esta aceitando encomendas de desenhos, visita o Instagram dele para encomendar o seu personagem.
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Aqui foi quando perguntei para o pessoal q horas eles achavam que era na ilustração
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